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Astronomia no Zênite
Tempo & Espaço

Doze meses

 A história do nosso calendário

Hoje é quinta-feira, 21 de novembro de 2024. Estamos tão acostumados a essa forma de registrar o tempo que fica difícil imaginar outra. Mas isso é apenas um calendário, entre muitos que existem. Uma das muitas formas se se referir ao dia, a época do ano, e a esse tal de ano, afinal.

Um calendário solar é sincronizado com o movimento do Sol. O que usamos é assim e por isso o ano tem a duração que tem. Um calendário lunar é sincronizado com o movimento da Lua (como o calendário islâmico). E ainda existem os calendários lunissolares (que se baseiam nos dois astros) e os arbitrários (que não se embasam nem no Sol, nem na Lua).

Um calendário tem que ter um início, um marco inicial. O que usamos, chamado de calendário gregoriano ou calendário cristão, tem como marco inicial o nascimento de Jesus Cristo, a figura central do Cristianismo.

Ele foi criado em Roma e se espalhou pelo mundo após o ano 1582 (segundo esse mesmo calendário!). Sua história é curiosa, cheia de conflitos e vaidades. Ele não é perfeito e precisa de correções frequentes (os anos bissextos são prova disso). Nem mesmo seu marco inicial é exato (teólogos e historiadores costumam concordar que Jesus teria, na verdade, nascido antes do ano 1 do calendário cristão).

Assim mesmo estamos tão acostumados que nem cogitamos trocar de calendário (já imaginou que confusão seria?). Nesta série, ao longo de todo o ano, iremos conhecer um pouco melhor a sua história, mês a mês. E ninguém melhor para nos contar que um astrônomo que entende do assunto.

Dê a você mesmo o tempo dessa prazerosa leitura ─ e aprenda mais! Artigo de Astronomia no Zênite

JANEIRO
Janeiro representa o início de algo novo; é o primeiro mês do ano. Mas nem sempre foi assim… Acompanhe esta série para conhecer a curiosa história do nosso calendário.
FEVEREIRO
Quando foi criado, fevereiro era o décimo primeiro mês do ano – e sua função era preencher uma lacuna. Descubra mais essa curiosa história.
MARÇO
Uma das características da fundação de Roma, a Cidade Eterna, foi a criação de um calendário próprio. E seu primeiro mês era março.
ABRIL
Este mês é uma alusão direta ao abrir das flores, desabrochando em uníssono com a chegada da Primavera na Europa.
MAIO
O nome deste mês deriva de Maia, a deusa romana do crescimento. Originalmente ele era o terceiro mês do calendário romulano.
JUNHO
No calendário romulano, o quarto mês vem da deusa romana do casamento. Por isso o mês de junho era especial para as celebrações conjugais.
JULHO
Ele era o quinto mês do ano até o imperador Júlio César promover uma reforma do calendário com ajuda de um astrônomo egípcio.
AGOSTO
Agosto era apenas Sextilis, o 6° mês, um nome que não se ligava à mitologia ou à natureza. Até acontecer uma guerra civil para suceder Júlio César.
SETEMBRO
Setembro era o sétimo mês e se chamava Septembre. Mas ele já teve outro nome e foi oferecido em homenagem a imperadores romanos.
OUTUBRO
Na primeira versão do calendário ele era o oitavo mês, daí seu nome. Continue descobrindo a curiosa história do nosso calendário.
NOVEMBRO
O imperador Júlio César mudou a ordem de alguns meses, o que acabou empurrando outros, como novembro, para posições inusitadas.
DEZEMBRO
Dezembro era o décimo e último mês do ano. Após ele seguia-se um período não contabilizado chamado apenas de inverno.
 

Dia Juliano
Fevereiro 29