Modelos do Sistema Solar são construídos há séculos. Especialmente os mecânicos, cujas engrenagens lembram relógios antigos – e eles de fato se movem, exibindo os movimentos dos planetas em sua ordem a partir do Sol (figura abaixo).
DESDE O SÉCULO XVIII os modelos mecânicos do Sistema Solar recebem o estranho nome “orrery”. Foi quando um deles foi apresentado a Charles Boyle, o 4º Conde de Orrery, na Inglaterra.
Mas quando, hoje em dia, os jovens tomam contato com o assunto Sistema Solar, geralmente fazem uso de ilustrações, diagramas e, às vezes, simulações em computador.
Nesses casos, no máximo estão indicados os tamanhos relativos do Sol e dos planetas. As distâncias, quando mencionadas, aparecem na forma de uma tabela numérica, muitas vezes pouco compreensível.
CONFUSO Embora a gravura busque não invalidar os tamanhos relativos dos planetas, a tabela de distâncias está longe de ser suficiente para dar ao aluno uma imagem mais realista do Sistema Solar.
Colocando em escala
Evidenciar as distâncias entre os astros é de fato uma grande dificuldade. O caso da Terra é um excelente exemplo. Considere um globo terrestre de qualquer tamanho. Para refletir a realidade, a distância até o Sol teria de ser quase doze mil vezes o seu próprio diâmetro!
Os planetas podem ser enormes para qualquer ser humano sobre um deles. Mas uma das descobertas mais incríveis que fazemos a respeito do Sistema Solar é que ele é um gigantesco espaço vazio.
E como descobrimos isso? Por meio de modelos do Sistema Solar em escala. Montados ao ar livre, alguns se estendem por longas estradas, de modo que só é possível explorá-los com um veículo. Outros são feitos para serem percorridos a pé, como num passeio pelo parque.
Foi exatamente um desses que Astronomia no Zênite projetou, num dos mais jovens parques urbanos do Brasil.
O parque Dom Nivaldo Monte (foto) ocupa 136 hectares e ajuda a preservar a Mata Atlântica remanescente e várias espécies características do cerrado e caatinga, além de ser uma das principais fontes de recarga do aquífero que abastece a cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte.
Numa extensão de quase um quilômetro, escolhida para coincidir com as trilhas normalmente percorridas por jovens e crianças em visitas guiadas ao parque, nosso projeto de um Sistema Solar em Escala mostra, por meio de placas decorativas, o Sol e seus 8 planetas, mais os planetas anões Ceres (no Cinturão Principal de asteroides) e Plutão (no Cinturão de Kuiper).
Aos professores
Esta área do nosso site foi criada com o propósito de divulgar o projeto e auxiliar os educadores a utilizá-lo como ferramenta para uma melhor compreensão da estrutura geral do Sistema Solar, e também na fixação de conceitos fundamentais de Geometria e Ciências, além de vários outros possíveis desdobramentos que discutiremos aqui (veja os links a seguir).
ÁREA DE VISITANTES do Parque tem a assinatura do arquiteto Oscar Niemeyer. Foto: HB Filmes. Clique para ampliar.
Orientações de uso da escala para pais e professores de crianças acima de 6 anos e cursando do 1º ao 5º ano.
Orientações de uso da escala para pais e professores de crianças nos anos finais do Ensino Fundamental, do 6º ao 9º ano.
Orientações de uso da escala para pais e professores de jovens na última etapa da Educação Básica, do 1º ao 3º ano.
+ Escalas do Sistema Solar pelo mundo
+ Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte