Novidades do Espaço Exterior – Ano III – Nº 102
Ano III – Nº 102 |
Um mundo em perigo
Quando, num futuro distante, o Sol começar a morrer, irá se transformar numa estrela “gigante” que engolirá os planetas mais próximos. Nessa época a temperatura na Terra irá aumentar dramaticamente e nosso mundo poderá ser incinerado nos entranhas da estrela que o gerou e acolheu.
Felizmente, para a espécie humana, esse evento só acontecerá daqui a vários bilhões de anos (nossa existência na Terra tem cerca de dois milhões de anos). Contudo, já é um fato para outro planeta, que gira em torno da estrela HD 47536, a 396 anos-luz de nós.
Ele é o segundo planeta extra-solar mais distante já descoberto – tem entre 4,9 e 9,7 vezes a massa de Júpiter e um período de translação de 712 dias – e está para ser engolido por sua estrela mãe, moribunda.
A interessante descoberta foi feita por uma equipe de pesquisadores europeus e brasileiros trabalhando no Observatório de La Silla, no Chile. Foi o primeiro planeta extra-solar descoberto num estudo que envolveu pesquisadores brasileiros. Os astrônomos estavam estudando a evolução de um grande número de estrelas gigantes.
O Sol e as variações do clima da Terra
Um novo satélite da NASA vai estudar a influência do Sol no clima do nosso planeta, medindo o quanto a estrela afeta a camada de ozônio, a circulação atmosférica, as nuvens e os oceanos.
A missão SORCE (Solar Radiation and Climate Experiment) vai ser lançada no próximo dia 25 por um foguete Pegasus XL, que partirá das asas de uma aeronave L-1011, sobre o oceano Atlântico. O satélite vai ficar numa órbita a uma altitude de 640 km e irá ajudar os pesquisadores a distinguir entre as influências no clima naturais e as induzidas pelo homem.
O satélite foi construído numa parceria entre a NASA e o Laboratório de Física Espacial e Atmosférica da Universidade do Colorado, EUA, e custou US$ 85 milhões.