O Decreto-lei que estabeleceu a nova bandeira republicana não foi bem recebido por todos. Em meio às vozes contrárias estavam Santos Dumont, Floriano Peixoto, o Visconde de Taunay e o Barão do Rio Branco. Os motivos dependiam de cada um, desde os opositores do positivismo até os descontentes com o fim da monarquia. Alguns não somente reclamaram, propuseram projetos de reforma e, muitas vezes, bandeiras inteiramente novas. Aqui estão as mais relevantes (clique nas imagens para ampliá-las).
Projeto do Barão do Rio Branco
Este projeto nem chegou a ser proposto à Constituinte de 1890. A bandeira alternativa teria três listras em diagonal, representando as três raças, o índio, o branco e o negro. No centro um escudo azul com um sol nascente. Um escudo menor, verde, teria a esfera armilar de ouro sobre a cruz de Cristo.
Projeto de Júlio Ribeiro (1888)
Apresentado em julho de 1888 pelo paulista Júlio Ribeiro, filho de americano. Copiava a bandeira dos EUA, com treze listras horizontais alternando preto e branco, e uma cantoneira, onde figurava o mapa do Brasil e quatro estrelas, resumindo o Cruzeiro do Sul. Foi oficializada em 1946 como a bandeira do Estado de São Paulo.
Projeto de Oliveira Valadão (1892)
O primeiro projeto jurídico foi apresentado em setembro de 1892 pelo deputado sergipano Oliveira Valadão e subscrito por mais 14 membros da Câmara. Para ele, deveriam retiradas a esfera celeste e o lema “Ordem e Progresso”, tão polêmico. As Armas da República ficariam num círculo central, de cor azul marinho.
Projeto de Venceslau Escobar (1908)
O projeto do deputado gaúcho Venceslau Escobar foi apresentado à Câmara em junho de 1908 e pretendia apenas suprimir a faixa com o lema “Ordem e Progresso”. Segundo ele, para que a nação não tivesse que “guardar um estandarte com a divisa de uma seita”.
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