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Astronomia no Zênite
Diário astronômico

Novidades do Espaço Exterior – Ano II – Nº 54

Novidades do Espaço ExteriorAntena
 Ano II – Nº 54

Satélite EUVE desintegra-se na atmosfera

 Spaceflight Now – 31 de janeiro de 2002

Grande parte do Extreme Ultraviolet Explorer (EUVE), um satélite de 3,5 toneladas da NASA, desintegrou-se na atmosfera terrestre nesta quinta-feira, a pelo menos 80 km acima do Egito. A NASA acredita que até nove pedaços de aço ou titânio, com pesos entre 1,8 e 45 quilos, podem ter sobrevivido à reentrada.

Esses destroços podem ter se espalhado por uma área de até 1.000 km de extensão. A reentrada ocorreu por volta das 04h15min (UTC). Lançado em 1992, o EUVE foi usado até dezembro de 2001, enviando dados para a Universidade da Califórnia, em Berkeley. Ao contrário do Compton Gamma Ray Observatory (também fora de uso), que a NASA guiou em segurança até sua destruição sobre o mar, em 2000, o EUVE não possuía motores a bordo para controle de direção. Isso dificultou um previsão acurada do ponto exato da reentrada.

Odyssey começa mapeamento de Marte

 Spaceflight Now – 31 de janeiro de 2002

Após completar duas manobras de correção orbital na segunda e quarta-feira passadas, a espaçonave Mars Odyssey (Odisséia em Marte) já está preparada para iniciar sua missão científica: a cartografia completa do planeta Marte.

Ambos os espectrômetros da nave já estão coletando dados sobre a composição da superfície. Esta é a configuração orbital desejada para a sonda e não é esperado qualquer manobra adicional para mudar sua órbita.

Imagens inéditas do “Senhor dos Anéis”

 Spaceflight Now – 1º de fevereiro de 2002

Não. É claro que não estamos falando do filme. Mas tampouco essa notícia irá decepcionar os fãs do gênero fantástico. Graças ao sistema de óptica adptativa denominado NAOS-CONICA, instalado nos telescópios do European Southern Observatory (ESO) no Paranal, Chile, obteve-se imagens do planeta Saturno com clareza impressionante e sem precedentes para um telescópio no solo.

O NAOS-CONICA foi acoplado ao VLT-YEPUN (VLT é a sigla em inglês para Very Large Telescope) e seus testes envolveram vários objetos astronômicos, alguns no próprio Sistema Solar, que deram aos resultados do novo instrumento um significado especial.

A imagem revela tanto de seu hemisfério meridional quanto se pode ver da Terra. Trata-se, na verdade, de uma combinação de duas exposições fotográficas próximas do infravermelho que destacam a intricada atmosfera planetária e os anéis. Na aparece um ponto negro perto do pólo sul. Uma estrutura notável com aproximadamente 300 km e que só foi descoberta recentemente. Há também uma mancha luminosa em torno do equador que são os restos de uma tempestade gigante de mais de 5 anos de idade.