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Ano VI - Nº 279 |
Hubble na ativa |
Spaceflight Now - 5 de julho de 2006 |
Não será desta vez que o Telescópio Espacial Hubble deixa de funcionar. Lançado em abril de 1990, ele teve problemas em sua ótica nos primeiros três anos, mas depois esteve sempre na vanguarda das mais importantes descobertas da Astronomia. Um de seus destaques foi um instrumento instalado durante uma missão de serviço em março de 2002: a Câmera Avançada de Pesquisa (ACS, na sigla em inglês). São três câmaras eletrônicas, filtros e dispersores que permitem efetuar observações do ultravioleta ao infravermelho. Mas ela parou de funcionar no dia 19 de janeiro, deixando a comunidade científica em pane. Sem ela o Hubble não é o mesmo. Então, na sexta-feira passada, ela voltou à ativa depois que engenheiros da NASA conseguiram ativar um sistema de energia de reserva. Os principais objetivos da ACS são mapear a distribuição de matéria escura, detectar objetos distantes no Universo, procurar planetas de grande massa e estudar a evolução dos aglomerados de galáxias. Mas para o grande público ela é conhecida por estar por trás das maravilhosas fotografias obtidas pelo telescópio espacial mais famoso do mundo. |
Projeto Ares |
Space.com - 2 de julho de 2006 |
Prossegue o desenvolvimento da próxima geração de veículos espaciais, criada para levar astronautas de volta à Lua e Marte. No final da década de 60, o poderoso foguete Saturno V levou as cápsulas da série Apollo nas primeiras viagens tripuladas à Lua. Agora, os novos lançadores serão chamados Ares, nome grego de Marte. O veículo de lançamento de tripulação será o Ares 1 e o foguete que lançará a carga ao espaço será o Ares 5. Essas designações (1 e 5) homenageiam os foguetes Saturno I e Saturno V, os primeiros da NASA para transporte de astronautas. O veículo de exploração tripulada (CEV, na sigla em inglês) ainda não recebeu um nome. Ele substituirá o ônibus espacial. O CEV será lançado ao espaço pelo Ares 1, que usará um foguete único de combustível sólido como primeiro estágio, derivado do lançador do ônibus espacial. Um motor de oxigênio e hidrogênio líquido, derivado dos usados no programa Apollo, cuidará do segundo estágio do Ares 1, que poderá pôr até 25 toneladas na órbita da Terra. O Ares 5 usará cinco motores de oxigênio e hidrogênio líquido montados debaixo de uma versão ampliada do tanque externo do ônibus espacial, mais dois foguetes de combustível sólido como primeiro estágio. O estágio superior usará o mesmo motor de combustível líquido do Ares 1. O Ares 5 poderá levar até 130 toneladas para a órbita terrestre. |