![]() | ![]() |
Ano VI - Nº 261 |
Mancha Vermelha Júnior |
Science@Nasa - 3 de março de 2006 |
Durante séculos, a Grande Mancha Vermelha de Júpiter reinou absoluta entre as supremas tempestades do maior planeta do Sistema Solar. O famoso anticiclone com ventos de mais de 400 quilômetros por hora é grande o bastante para engolir dois planetas iguais ao nosso. Não é a única tormenta joviana, mas nenhuma é como ela. Até agora. Uma nova mancha vermelha acaba de aparecer em Júpiter, com cerca da metade do tamanho da original e com a mesma tonalidade, como mostra essa foto. Red Junior, como já vem sendo chamada, na verdade nasceu há cerca de seis anos, quando três tempestades menores colidiram (muitos astrônomos acreditam que a Grande Mancha Vermelha nasceu do mesmo modo, através de fusão). No início, a jovem tempestade era branca, a cor de seus progenitores, mas agora está se tornando avermelhada, sinal claro de intensificação. Será que ela vai ficar tão grande a ponto de rivalizar com a Grande Mancha Vermelha? Ninguém sabe. Mas você pode assistir, porque ambas são grandes o bastante para ver com telescópios amadores! |
Cratera de impacto descoberta no Egito |
Space.com - 3 de março de 2006 |
Em imagens de satélite, cientistas descobriram uma grande cratera de impacto no deserto de Saharan, no Egito. Com cerca de 31 quilômetros, ela é duas vezes maior que a maior cratera conhecida na região. A cratera já foi reconhecida como de impacto, e o objeto que a produziu deveria ter mais de um quilômetro de diâmetro. O impacto, ocorrido num passado ainda não determinado, destruiu tudo num raio de centenas de quilômetros. Batizada de Kebira, grande em arábico, ela escapou a detecção no solo justamente por seu tamanho. |
Chance mínima de impacto |
Space.com - 1 de março de 2006 |
Um novo asteroide acaba de entrar para a lista dos que mais devem ser observados, ao atingir a probabilidade de 1:1000 de uma colisão com a Terra no dia 4 de maio de 2102. As chances, no entanto, provavelmente vão cair ou até mesmo desaparecer quando observações futuras permitirem aos astrônomos refinarem suas projeções sobre sua órbita. Por enquanto, o asteroide conhecido como 2004 VD17 é o único a permanecer classificado como 2 na escala de Torino, que vai de zero a dez e mede o risco de colisão com a Terra. Esse asteroide tem cerca de 500 metros de diâmetro e embora não seja grande o suficiente para provocar uma catástrofe global poderia causa devastação regional. Outros dois objetos similares despertam interesse dos astrônomos. O asteroide Apófis, formalmente designado 2004 MN4 (atualmente rebaixado para 1 na escala de Torino) tem chance de impacto de 1:5000 em 13 de abril de 2036. Já 1950 DA tem maior chance de colisão, mas só poderia atingir a Terra em 2880, o que, por definição, o deixa fora da escala de Torino por enquanto. |