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Ano V - Nº 251 |
NASA vê explosão na Lua |
Science@Nasa - 23 de dezembro de 2005 |
Então você pensava que nada acontece na Lua? Pense de novo. Cientistas da NASA, a Agência Espacial dos Estados Unidos, anunciaram a observação de uma explosão na superfície lunar com energia equivalente a 70 kg de TNT. O evento aconteceu na região conhecida como Mar das Chuvas (Mare Imbrium) e provavelmente foi causado pela queda de um meteorito da chuva Taurídeos, os mesmos que atingem a Terra entre fins de outubro e início de novembro. Facilmente visível para um telescópio de 20 cm que estivesse afortunadamente observando o local, a explosão pode ter produzido uma pequena cratera de 3 metros de largura, que no entanto permanecerá invisível da Terra (até mesmo o telescópio Hubble só pode observar detalhes na Lua com pelo menos 60 m de extensão). Pesquisadores do Marshall Space Flight Center (MSFC) registraram o impacto enquanto testavam um novo telescópio com câmera de vídeo acoplada. Impactos como esse não são tão raros quanto se poderia pensar. Sem atmosfera, o que na Terra seria um simples meteoro riscando o céu atinge o solo lunar com facilidade. O problema é que o objeto deve cair no lado não iluminado para ser visível – e mais ainda: você deve estar filmando ou fotografando o lugar certo na hora certa para registrar o que lhe parecerá um pequenino relâmpago na Lua. |
Urano ganha novas luas e mais anéis |
Space.com - 22 de dezembro de 2005 |
Através do telescópio espacial Hubble, astrônomos descobriram novos anéis e pequenas luas ao redor de Urano, o sétimo planeta a partir do Sol. Eles também identificaram alterações inesperadas nas trajetórias orbitais de outros satélites do planeta gigante. O telescópio espacial fotografou anéis que até agora eram desconhecidos, o maior com duas vezes o diâmetro dos anéis já catalogados. De tão longe, os novos anéis já estão sendo chamados de segundo sistema de anéis de Urano. O Hubble também descobriu dois satélites. Um deles compartilha sua órbita com um anel recém-descoberto. Surpreendentemente, as órbitas da família de luas internas de Urano mudaram significativamente na última década, segundo revelam os dados coletados. Segundo os pesquisadores, as descobertas demonstram dramaticamente que Urano tem um sistema jovem e dinâmico de anéis e luas. São alterações sutis, é verdade, mas que podem crescer exponencialmente com o tempo, revelando que Urano tem um sistema de satélites orbitalmente instável. Algumas luas podem até começar a colidir em alguns milhões de anos. |