Novidades do Espaço ExteriorAntena
 Ano V - Nº 233

O Google da NASA
Space.com - 12 de agosto de 2005

Foi lançada com sucesso a sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), a mais recente missão robótica destinada a explorar o Planeta Vermelho.

A MRO é também apelidada de "Google da NASA", por servir à agência espacial norte-americana como um buscador dos locais mais adequados para o pouso de uma futura missão tripulada. Com seis instrumentos destinados a monitorar o clima, observar objetos na superfície pouco maiores que um metro e medir a composição atmosférica como nunca foi feito antes.

Com duas câmeras de alta resolução e um radar fornecido pela agência espacial italiana capaz de "enxergar" o subsolo marciano, o orbitador pretende ser a vanguarda para dois módulos automáticos de pouso que a NASA pretende lançar nos próximos cinco anos.

O módulo Phoenix já está na agenda para lançamento em 2007 (com pouso na região polar) e o Mars Science Laboratory será um grande robô móvel que a NASA espera enviar para Marte em 2009. Os dois robôs que a agência lançou em 2003, Spirit e Opportunity, continuam seu trabalho de exploração da superfície, mesmo passados muitos meses além do tempo previsto de sua missão.

Radar da Mars Express
entra em operação
ESA - 10 de agosto de 2005

MARSIS é o nome do radar de sondagem a bordo da nave espacial Mars Express, da ESA. O instrumento já começou a recolher os primeiros dados sobre a superfície e a ionosfera do planeta Marte. O MARSIS é um dipositivo complexo, capaz de operar em diferentes bandas de freqüência.

Foi concebido para operar quando a Mars Express estiver mais perto da superfície do planeta. Freqüências mais baixas são adequadas para sondar o subsolo, enquanto as mais altas são utilizadas para sondar pequenas profundidades.

Todas as freqüências são úteis para analisar a superfície e a camada atmosférica superior. As primeiras medições ionosféricas feitas pelo MARSIS também revelaram dados preliminares interessantes. O radar responde diretamente ao número de partículas carregadas que compõem a ionosfera. Número que, às vezes, mostra-se mais elevado do que se pensava.