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Ano IV - Nº 192 |
Estudantes brasileiros são destaque na Astronomia |
Agência FAPESP - 29 de outubro de 2004 |
Foram premiados três dos quatro integrantes da equipe que representou o Brasil na 9ª Olimpíada Internacional de Astronomia – o melhor resultado de todas as participações anteriores do país. A competição teve lugar em Simeiz, uma pequena cidade na costa sul da Criméia, as margens do Mar Negro e contou com a participação de equipes de 18 países. A disputa tem como objetivo estimular estudantes de ensino médio e fundamental no estudo da astronomia e ciências em geral e é dividida em duas faixas etárias: competidores com até 15 anos e entre 15 e 17 anos. Felipe Ferreira Villar Coelho, do Colégio Metropolitano, em Serra (ES), ganhou medalha de prata na primeira categoria. Carla Fernanda de Araújo e Silva, do Colégio Objetivo, em São Paulo, e Guilherme Rohden Echelmeier, do Colégio de Aplicação da Univale, em Itajaí (SC) competiram na categoria até 17 anos e ganharam medalhas de bronze. A equipe nacional contou ainda com participação de Fernanda Vilela de Aquino, da Escola Estadual Padre Anchieta, em Coqueiral (MG). Os testes incluíram provas teóricas e práticas, com observações do céu para reconhecer padrões, identificar estrelas, estimar magnitudes, reconhecimento de constelações e distância angular entre as estrelas. Os quatro estudantes foram selecionados para a competição internacional de um total de 122 mil alunos participantes da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), promovida todos os anos pela Sociedade Astronômica Brasileira. |
O incrível mundo de Titã |
Spaceflight Now - 27 de outubro de 2004 |
Dos mais de cem satélites existentes no Sistema Solar, Titã, a maior lua de Saturno, é o que deixa os astrônomos mais perplexos. Maior que o planeta Mercúrio e coberto por uma densa e misteriosa atmosfera, este satélite gigante esconde sua superfície dos olhares curiosos da Terra, e análises através de radar sugerem a existência de oceanos de etano. Seria Titã o único corpo celeste conhecido, além da Terra, com oceanos? Esta semana a sonda Cassini passou a apenas 1.200 quilômetros de Titã, mas ainda não conseguiu esclarecer esse mistério. Os sinais de radar emitidos pela nave durante o sobrevoo foram rebatidos mais fracamente pelas regiões escuras da lua, o que indica que possam ser compostas por hidrocarbonetos. Mas não foi uma evidência conclusiva. A aproximação teve por objetivo obter uma vista melhor da superfície a fim de preparar a descida da sonda, programada para o dia de Natal. A Cassini entrou em órbita de Saturno em junho de 2004, após sete anos de viagem. |