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Ano IV - Nº 191 |
O eclipse ideal |
Astronomia no Zênite - 23 de outubro de 2004 |
Muitas vezes os melhores eventos astronômicos acontecem nos piores lugares e horários. Às 4 horas da manhã, por exemplo, ou muito perto do horizonte, obstruído pelos prédios e pela poluição. Pior ainda quando só é visível da Antártica. De sorte que este não será o caso do eclipse total da Lua que acontece na próxima quarta-feira, dia 27. O Brasil vai estar bem no meio da área em que todo o fenômeno será visível. Para nós, a Lua estará bem alta no céu à meia-noite, quando será também o meio do eclipse. O fenômeno começa na noite do dia 27 e termina na madrugada do dia 28. A Lua permanecerá oculta pela sombra da Terra durante longos 81 minutos. A Lua começa a entrar no cone de sombra da Terra às 22:14 e estará totalmente eclipsada das 23:23 até às 00:44 (com máximo às 00:04). O eclipse termina às 03:02. Aproveite! O próximo eclipse total da Lua será somente em 3 de março de 2007 – mas não será tão bom quanto este. |
Primeiro aniversário do CBERS-2 |
Agência FAPESP - 22 de outubro de 2004 |
O satélite CBERS-2, uma parceria entre Brasil e China, comemora nesta sexta-feira, dia 22, seu primeiro ano de funcionamento. Lançado em outubro de 2003, ele foi desenvolvido pelo programa do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e pela Academia Chinesa de Tecnologia Espacial, o projeto resulta de uma cooperação iniciada em 1988. O uso das imagens geradas pelo CBERS-2 é gratuito para usuários no Brasil. O primeiro satélite do programa, o CBERS-1, foi lançado em outubro de 1999 da base de Taiyuan, na China, e operou com sucesso até agosto de 2003. Na semana passada Brasil e China assinaram protocolo para o desenvolvimento conjunto do CBERS-2B, uma réplica do CBERS-2 cujo objetivo será substituir o CBERS-2, que tem vida útil prevista de dois anos. Em 2007 deverá ser lançado o CBERS-3. |
Marte: ida e volta em 90 dias |
Spaceflight Now - 16 de outubro de 2004 |
Utilizando a tecnologia atualmente disponível, uma viagem de ida e volta a Marte levaria cerca de dois anos e meio, incluindo o tempo de permanência para execução de uma missão científica. Mas a propulsão com feixes de plasma magnetizado, ou mag-beam, pode proporcionar viagens mais rápidas tanto para Marte quanto para destinos mais longínquos no Sistema Solar. Noventa dias é a promessa de pesquisadores da Universidade de Washington que, com o apoio da NASA, poderiam desenvolver um protótipo para ser testado em no máximo cinco anos. |