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| Ano IV - Nº 180 |
| Tudo pronto para a MESSENGER |
| Space.com - 31 de julho de 2004 |
| Tudo pronto para o lançamento da sonda MESSENGER, sigla para MErcury Surface, Space ENvironment, GEochemistry, and Ranging mission (e também Mensageiro, em inglês, numa referência ao deus Mercúrio, da mitologia greco-romana). A sonda foi construída para a NASA pelo John Hopkins University Applied Physics Laboratory, em Baltimore, Maryland. Ela irá sobrevoar três vezes o planeta Vênus (em nov/2004, ago/2005 e out/2006) e duas vezes Mercúrio (out/2007 e jul/2008) antes de entrar em sua órbita, em julho de 2009. Os vôos rasantes sobre Vênus servirão para impulsionar gravitacionalmente a MESSENGER em direção à órbita de Mercúrio. Já os vôos sobre Mercúrio antes da inserção orbital vão servir para aprimorar a trajetória da sonda e permitir que o veículo recolha dados críticos para planejar a missão orbital. O lançamento da MESSENGER está previsto para o dia 2 de agosto, numa janela de lançamento que vai até o dia 14 de agosto. Mercúrio foi visitado apenas uma vez pela Mariner 10, em 1973. |
| Veículos espaciais do futuro |
| Spacedaily - 30 de julho de 2004 |
| Para enviar astronautas de volta a Lua, a NASA planeja fazer uso máximo de seus atuais lançadores e estuda seriamente o desenvolvimento de novos sistemas de propulsão. Já para as viagens de longa duração (Marte e além), a NASA está criando toda uma nova série de propulsores, como o projeto Prometheus, que a agência espacial norte-americana prefere não chamar de "foguete", mas de um "sistema de propulsão elétrico-nuclear". Orçado em 3 bilhões de dólares durante cinco anos de pesquisa, o projeto Prometheus de fato não usa foguetes convencionais (que proporcionam um grande impulso de curta duração), mas um aumento gradual de velocidade através de impulso contínuo de longa duração obtidos com motores relativamente pequenos. A NASA ainda estuda dois tipos de geradores elétricos alternativos. O primeiro é uma versão avançada do gerador termoelétrico de radioisótopos que atualmente está a bordo da Cassini. O outro usa a tecnologia da fissão nuclear e poderá fornecer quantidades de energia nunca antes vistas a bordo de nossas espaçonaves. Cada vez mais é necessário equipar essas naves com geradores mais poderosos e eficientes, espacialmente quando se considera viagens para alvos distantes. Para se ter uma idéia, a energia solar disponível para a Cassini, na órbita de Saturno, é de apenas 1% daquela obtida em órbita da Terra. Os novos engenhos espaciais serão fundamentais para garantir a continuidade da exploração do Sistema Solar, e além. |